O secretário de Estado
da Justiça e Cidadania, Luís Mauro Araújo, desmentiu as denúncias que a professora Juliana Melo fez à revista
Época de que os presos de Alcaçuz estão sendo torturados desde
a rebelião de janeiro de 2017.
“Isso é uma denúncia
totalmente irresponsável feita por alguém que diz acompanhar a situação de
Alcaçuz há um ano, mas que se chegou a ir ao presídio por três vezes foi muito,
e lá fez perguntas direcionadas aos presos que ouviu. Fico muito triste com
isso”, declarou.
O secretário rebateu
as acusações que a professora relatou à revista, a quem critica por, conforme
dito por ele, não ter sido procurado.
“Nem Taser usamos em
Alcaçuz, e ela vem dizer que damos choques elétricos nos presos. Temos
assistência religiosa todos os dias no presídio, e a dita senhora disse que eles
estão privados de exercer religião.
Ela falou que houve
uma rebelião em fevereiro, mas nem bate-boca costuma existir, e um agente não
entra sozinho em uma cela”, explicou.
Sobre espancamento
durante o ‘procedimento’, Araújo negou o uso de força, e indagou: “onde que pôr
as mãos na cabeça vai humilhar alguém?”.
Quanto a separar as
facções criminosas rivais que, atualmente, convivem juntas no presídio, o
secretário declarou: “Não reconheço esses grupos e não vou dar espaço para
eles. Quem manda é o Estado”.
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