A Secretaria Estadual
de Educação e Cultura (SEEC) apresentou ao Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Rio Grande do Norte (Sinte) quatro novas propostas de reajuste do
piso salarial para que os professores não entrem em greve.
A categoria se reunirá
em assembleia nesta quinta-feira, 22, para avaliar as sugestões. A primeira proposta
apresentada pelo Governo havia sido conceder o reajuste de 6,81% em cinco
parcelas, de julho a novembro deste ano, mas a ideia foi rejeitada pelo Sinte.
Diante da recusa, a
SEEC elaborou quatro novas sugestões: reajuste parcelado de abril a setembro
para todos; reajuste parcelado em junho (3%) e setembro (3,81%) para todos;
reajuste de 3% em junho para todos, mais 3,8% em julho para ativos e mais 3,8%
em setembro para os inativos; e reajuste de 6,81% em abril para ativos e
parcelamento em 5 parcelas de 1% mais 1 de 1,8% entre os meses de abril a
setembro.
De acordo com a
secretária Cláudia Santa Rosa, as propostas do piso foram criadas com base na
análise nos impactos financeiros que o aumento da despesa acarretará.
A titular da pasta
destacou que o parcelamento é uma forma de o Estado garantir que continuará
pagando a folha dos que estão na ativa dentro do mês trabalhado, além do décimo
terceiro salário e terço de férias.
Para José Teixeira,
coordenador geral do Sinte, a decisão sobre as sugestões do Governo acontecerá
em assembleia, mas a impressão da categoria é que as propostas são
“insuficientes”.
Com muita pressão, o
Governo apresentou essas propostas. Caso a categoria não aceite as propostas, a
tendência é declarar greve”, criticou o sindicalista.
A assembleia dos
professores acontecerá nesta quinta-feira, 22, às 14h.
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