Os agentes penitenciários do
Rio Grande do Norte decidiram, em assembleia decidiram entrar em greve por
tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (25), caso o governador
Robison Faria leve em frente a intenção de contratar, de forma simplificada,
700 pessoas para atuar como agente nos presídios.
A contratação foi uma das
medidas anunciadas pelo governador para reagir à crise penitenciária que o
estado enfrenta há uma semana – desde o último sábado (14) – e que já deixou 26
mortos no presídio estadual de Alcaçuz.
Greve ilegal
O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis Lima, disse que considera a greve ilegal. “Um concurso público é demorado. Essa contratação é temporária.
O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis Lima, disse que considera a greve ilegal. “Um concurso público é demorado. Essa contratação é temporária.
Nós estamos precisando de
agentes agora, hoje. Aliás já estávamos precisando desde antes. Segundo o procurador,
atualmente seis agentes penitenciários se revezam em turnos para tomar conta do
presídio de Alcaçuz, que, antes do conflito entre as facções, aprisionava cerca
de 1,2 mil homens.
Existe uma ação civil pública
movida pela Procuradoria desde 2015 que exige a realização de concurso público,
mas ela não foi julgada até o presente momento, conforme Rinaldo Reis.
Agência Brasil
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